Já li algumas versões sobre a primeira vez de Xena e Gabrielle e tive a minha própria idéia.
ATENÇÃO: O texto a seguir é de conteúdo adulto, que relata o relacionamento íntimo entre duas mulheres que se amam,
contendo sexo explícito, portanto,
se você tem menos de 18 anos, é aconselhável não ler.
Logo após se livrarem de Velaska e Callisto:
- Com a ponte quebrada teremos um longo caminho até sairmos daqui. - disse Xena – Mas tudo bem, temos tempo agora.
- Por quanto tempo elas ficarão lá? - perguntou Gabrielle.
- Pela eternidade, eu espero. - respondeu a guerreira.
- Xena... Acha que Callisto, no fundo, se arrependeu das coisas que fez?
- Não!- respondeu Xena, incrédula.
- Eu acho. - disse Gabrielle - Preciso acreditar nisso ou não poderei perdoá-la. – e completou - E se eu não puder perdoá-la, não posso seguir em frente.
Gabrielle dá uma última olhada para o rio de lava e termina:
- Adeus, Callisto.
- Vamos. - disse Xena.
***
De volta à tribo amazona, Xena e Gabrielle se despedem de Ephiny e das outras.
- Para onde vão? – quis saber Ephiny.
Olhando para os lados, Xena responde:
- Ainda não sabemos.
- Por que não ficam por aqui mais alguns dias? – sugeriu Ephiny – Afinal, não é todo dia que se enfrenta duas deusas ao mesmo tempo. – ela sorri – Vocês devem estar exaustas, não?
- Oh, sim, eu estou. – respondeu Gabrielle, voltando seu olhar para Xena – Você não?
Xena ergue sua sobrancelha, ao que Gabrielle completa:
- Que pergunta a minha. Desde quando você se cansa, não é?
- Acho que podemos ficar mais uma noite. – responde Xena, fitando Gabrielle por um curto tempo e voltando-se para Ephiny – Preciso de um banho.
Xena se dirige para a cabana na qual dormiu com Gabrielle na noite anterior.
Gabrielle e Ephiny acompanham seus movimentos até que ela sumisse pela entrada da cabana. Gabrielle se vira para Ephiny com um olhar angustiado.
- Você quer conversar?- pergunta Ephiny, imaginando o motivo da preocupação de sua amiga.
- É... eu acho que sim. Eu preciso. – responde Gabrielle, puxando Ephiny lentamente pelo braço.
Elas se dirigem para a cabana de Ephiny.
Xena prepara a tina com água quente e algumas ervas. Retira sua couraça e toda a roupa, enrola os cabelos no topo da cabeça e entra na tina, mergulhando por completo. Xena emerge da água e se apoia com os braços em um dos lados, pensativa.
- O que eu faço agora? Ontem eu consegui escapar, mas não poderei fazer isso pra sempre.
Na cabana ao lado, Gabrielle se senta em uma rede, enquanto Ephiny se acomoda na beirada de sua cama.
- Não sei por onde começar. – diz Gabrielle, tensa.
- Que tal pelo começo? – riu Ephiny – Olha, Gabrielle, eu sei o que você sente pela Xena. Resta saber se ela sente o mesmo.
Gabrielle cora por um momento e olha nos olhos de Ephiny, dizendo:
- Ela me beijou.
Ephiny arregala os olhos, surpresa com a revelação.
- Mas então, o que você está esperando? – questiona Ephiny, e conclui - Se Xena beijou você é porque ela sente algo.
- Eu não sei, Ephiny. – diz Gabrielle, abaixando sua cabeça e olhando para suas mãos - Ela já fez isso antes, no dia em que me casei. Foi um beijo rápido, porém terno, mas ontem foi... – ela não encontra palavras – Foi como... como um beijo apaixonado. Tanto que até o Autolycus percebeu isso.
- Então, qual é a sua dúvida? – quis saber Ephiny.
Gabrielle ergue a cabeça e olha novamente para Ephiny:
- É que eu penso que ela tenha feito isso apenas por mim, sabe? Ela sabia que talvez não pudesse retornar e quis me fazer um favor.
- Um favor? Como assim? – perguntou Ephiny, se esticando na cama e ficando mais próxima de Gabrielle.
- A Xena ouviu meus pensamentos e agora ela sabe o que eu sinto. Aquele beijo pode ter sido um modo de me recompensar. – Gabrielle pensa um pouco e continua – Eu queria ter falado sobre isso com ela ontem, mas quando chegamos aqui, ela logo deitou e dormiu.
Ephiny reflete rapidamente e diz:
- Você pode falar sobre isso com ela agora.
- Não sei se tenho coragem, na verdade. Mal consigo olhar em seus olhos. Ontem eu fiquei tão maravilhada com o fato de ela voltar e tudo mais, mas a empolgação de ontem se transformou em medo, timidez...
- Você, tímida? – riu-se Ephiny – Gabrielle, se Xena sabe o que você sente, não é preciso ter nenhum receio de falar com ela sobre isso.
Gabrielle fecha os olhos por alguns segundos e se levanta da rede, decidida:
- Você tem razão! Deseje-me sorte.
- Você terá. – disse Ephiny, confiante.
Gabrielle sai correndo da cabana e se dirige para onde Xena está. Ao chegar, ela se depara com Xena de olhos fechados dentro da tina, mas logo ela os abre.
- Gabrielle...
- Oi. – diz Gabrielle, totalmente sem graça.
Xena percebe o nervosismo da garota, mas não fala nada a respeito. Gabrielle se dirige até suas coisas e fica de costas para Xena. A guerreira se levanta da tina e se enrola numa manta, dizendo:
- Quer tomar banho? A água está ótima!
Ainda de costas e sem perceber que Xena havia saído da água, Gabrielle responde:
- Depois.
- Gabrielle, o que há? – perguntou Xena – Será que pode olhar para mim quando falo com você?
Gabrielle lentamente se vira e vê Xena enrolada na manta. Pensamentos correm por sua mente e sensações indefinidas por suas veias, mas isso a assusta e então ela desvia seu olhar para a tina.
- Viu? Pode tomar seu banho sem mim por perto. – diz Xena, com ar irritado.
Gabrielle abre a boca para dizer algo, mas não consegue pronunciar nenhuma palavra.
Xena se dirige até suas roupas e fica de costas para Gabrielle:
- Pode tirar a roupa. Fique tranquila que eu não vou olhar.
Gabrielle se livra de suas vestes rapidamente e entra logo na tina, deixando apenas sua cabeça de fora. Depois se ser caçada por Velaska e quase cair no rio de lava, realmente precisava de um banho quente.
Ouvindo que Gabrielle já estava na água, Xena se vira e vai em sua direção.
Gabrielle puxa o ar e tem dificuldades para soltá-lo, diante da visão que se aproximava. A manta na qual Xena está enrolada é curta, o que permite ver cada coxa dela nitidamente cada vez que caminha. O coração de Gabrielle começa a bater ainda mais rápido e um calor intenso toma conta de seu corpo.
Xena chega até a beira da tina e se ajoelha, dizendo:
- Nós temos que conversar, não acha?
Gabrielle apenas consegue balançar a cabeça em sinal de aprovação, ao que Xena completa:
- Termine seu banho. Estarei lhe esperando lá fora.
Xena não queria precipitar as coisas, sem ter certeza do que estaria por vir. Mesmo sabendo o que Gabrielle estava sentindo por ela, preferiu ter cautela, apesar de seu desejo pela barda estar em um nível totalmente fora do comum para ela. Ainda ajoelhada, Xena admira as formas turvas de Gabrielle embaixo da água, o que deixa a garota sem nenhuma reação visível, a não ser pela enorme excitação que sente. Ela pôde sentir quando percebeu estar mais molhada do que com a água na qual se banhava. Xena fixou os olhos no colo de Gabrielle, que se levantava e abaixava pesadamente, podendo perceber o quanto a garota estava ofegante. Xena está prestes a mergulhar na água, tamanha é a sua atração pela loira, mas ela se controla e levanta. Rapidamente pega suas roupas e sai da cabana.
Gabrielle tenta se recompor e mergulha sua cabeça na água, ficando assim até perder o ar e retornando. Ela passa levemente suas mãos pelo seu corpo, numa tentativa de acalmá-lo, quando percebe as reações que lhe foram provocadas.
- Pelos deuses... – suspira, mergulhando sua cabeça novamente.
Xena adentra a cabana de Ephiny totalmente fora de si, enrolada na manta e com suas roupas na mão.
- Xena, o que houve? – perguntou a amazona assustada.
Xena respira fundo e revela, olhando para o nada:
- Acho que pela primeira vez na minha vida eu estou com medo de alguma coisa.
Ephiny se dá conta sobre o que Xena está falando e pergunta:
- Você a ama, não é?
Xena franze suas sobrancelhas.
- Posso me trocar aqui? – pergunta a guerreira, atordoada.
- Claro! – responde Ephiny, sorrindo e se dirigindo para a saída da cabana.
Xena deixa a manta que lhe cobria o corpo molhado cair e sente a brisa fria da noite que entrava pela janela lhe alcançar a espinha, provocando-lhe um forte suspiro e revelando a excitação de seu corpo. Ela se veste lentamente com suas roupas de couro e sai da cabana de Ephiny, se dirigindo para a cabana que divide com Gabrielle. Mas Xena se detém na entrada, como se algo a impedisse de entrar.
Neste momento, Gabrielle sai da cabana e dá de cara com Xena.
- Vamos entrar, Gabrielle! – Xena diz decidida, o que faz Gabrielle arregalar os olhos e se voltar para dentro da cabana novamente.
Xena puxa um banco para Gabrielle se sentar. A garota senta e fica observando Xena, que não consegue parar de andar de um lado a outro da cabana.
- Xena, eu estou ficando tonta. Quer parar?
Xena para e dá um breve suspiro, se virando para Gabrielle, mas sem olhá-la nos olhos. A garota percebe o nervosismo de Xena, que era tão grande quanto o seu próprio, mas sabendo que a guerreira não era muito boa com as palavras, Gabrielle decide começar:
- Sente-se, Xena! – Gabrielle se levanta e alcança outro banco, colocando-o de frente para o dela. Xena senta. Gabrielle tremia, mas conseguiu alcançar as mãos de Xena, que estavam úmidas, e apertá-las, fazendo com que a guerreira olhasse para ela.
- Parece que não sou a única a estar tremendo aqui. – disse a garota, com ar de satisfação.
Xena dá um sorriso tímido e diz:
- Não sei por onde começar.
- Que tal pelo começo? – sugeriu Gabrielle, lembrando-se de que Ephiny havia lhe dito isso momentos atrás.
Xena respira fundo e diz:
- Ontem... Eu... Eu não dormi a noite toda.
Gabrielle se surpreende e pergunta, percebendo que Xena fingiu dormir na noite passada:
- Não dormiu?
- Não. Eu não conseguia parar de pensar no que fiz. – responde Xena, soltando as mãos de Gabrielle.
- E o que foi que você fez? – perguntou Gabrielle, esperando que Xena mencionasse o beijo.
Xena pigarreia e se levanta do banco, devido ao nervosismo.
- Você está assim por ter me beijado? – quis saber Gabrielle, com ar desanimado.
- Eu... eu não sabia se voltaria à vida... se voltaria a te ver. E então...
- E então me beijou. – completou Gabrielle.
- Foi. – confirmou Xena, voltando a sentar e fitando os olhos de Gabrielle, com certa dificuldade – Eu não queria desaparecer para sempre sem ter ao menos uma doce lembrança sua.
Agora mais confiante Gabrielle esboça um sorriso tímido e volta a pegar as mãos de Xena:
- Xena? – ela diz.
- Sim?
- Posso te fazer uma pergunta?
- Claro.
- Foi você ou o Autolycus que pegou na minha bunda?
A pergunta de Gabrielle fez com que Xena relaxasse momentaneamente e ela ergue uma sobrancelha, fazendo bico. Gabrielle ri de sua expressão e insiste – Quem foi?
Xena dá um sorriso maroto e responde:
- Eu.
Gabrielle controla a risada e olha fixamente para Xena:
- Era essa a lembrança que você queria ter de mim?
Xena ergue as mãos de Gabrielle e as leva até seu rosto. Gabrielle segura as bochechas de Xena, que estão quentes e vermelhas. Xena continua:
- Era... também. – Xena puxa o banco para mais perto de Gabrielle, de modo que suas pernas se toquem, ficando encaixadas, lhes provocando grande calor.
Gabrielle continua com as mãos no rosto de Xena e a puxa para si, lhe dando um beijo. O toque de seus lábios as deixa ainda mais trêmulas e elas se separam. Xena puxa Gabrielle para um abraço. Seus rostos se tocam e Gabrielle diz:
- Eu sempre amei você, Xena.
- Eu também sempre te amei, Gabrielle.
Ao dizer isso, o abraço fica mais apertado e Xena dá um beijo na orelha de Gabrielle, que se arrepia ao ponto de quase desfalecer nos braços de Xena.
- Tudo bem? – pergunta Xena preocupada.
Gabrielle se solta do abraço e desce suas mãos até a cintura de Xena, levando seu rosto para o rosto da guerreira, tocando seu nariz no nariz dela.
- Não poderia estar melhor.
Xena aperta os ombros de Gabrielle e a beija. Agora o beijo tem mais voracidade e Xena toca sua língua nos lábios de Gabrielle. Esta corresponde e suas línguas se encontram dentro de suas bocas. Suas mãos não saem de seus respectivos lugares, mas suas bocas exploram uma a outra, sem medo. Seus corpos estremecem e elas se soltam de supetão, mantendo seus olhares fixos uma na outra.
- Pelos deuses... – diz Gabrielle, alternando seu olhar para a boca e para os olhos de Xena, que sorri.
Xena pega as mãos de Gabrielle e se levanta, levantando Gabrielle junto com ela. Gabrielle abraça Xena, envolvendo seus braços no pescoço da guerreira. Xena, por sua vez, segura na cintura de Gabrielle e a puxa ainda mais contra si. Isso faz com que Gabrielle dê um profundo suspiro, o que torna Xena ainda mais confiante.
- Gabrielle, eu sempre quis você, sempre quis sentir o seu corpo assim, bem junto ao meu. – ela diz.
- Eu também, Xena. Mas eu quero bem mais que isso. – Gabrielle beija o pescoço de Xena, que dá um leve gemido. Gabrielle sorri e continua beijando o pescoço de sua heroína.
Xena então diz:
- Assim eu não vou conseguir me segurar por muito tempo.
Gabrielle fala em meio à pele do pescoço de Xena:
- E por que você está se segurando? Eu não quero que você resista Xena.
Gabrielle sobe pelo pescoço de Xena, beija seu queixo e vai até a boca, mas não a beija. Ela leva sua boca até o ouvido de Xena e diz, sussurrando:
- Eu sou sua, Xena... eu sempre fui sua.
Xena estremece ainda mais e suspira pesadamente. Suas mãos saem da cintura de Gabrielle e começam a passear por suas costas, enquanto a garota, na ponta dos pés, beija a orelha de Xena e passa sua língua levemente do lóbulo até o topo de sua orelha, enquanto suas mãos passeiam por entre seus cabelos, massageando sua nuca, lhe arrancando gemidos intensos. Não aguentando mais a situação, Xena retira as mãos das costas de Gabrielle, a pega pelos braços, apertando-os com certa força. Gabrielle a olha assustada, imaginando que talvez Xena não estivesse gostando de sua atitude.
Gabrielle arregala seus olhos e Xena a joga em cima da cama atrás dela. Gabrielle cai deitada e fica imóvel. Xena vai pra cima dela e a beija, muito intensamente. Suas línguas se encontram novamente e passeiam uma pela outra. Xena dá leves mordidas nos lábios de Gabrielle, enquanto leva sua mão esquerda até seu rosto e vai descendo pelo seu pescoço, passando por seus seios e pousando em seu abdômen. Gabrielle fica ofegante, entendendo que chegara o momento com o qual sempre sonhara. Sentindo a mão grande e quente de Xena acariciar o seu corpo deixa Gabrielle tensa no primeiro instante, mas ela logo relaxa ao se dar conta que está nos braços de sua amada.
Xena leva sua mão até o top de Gabrielle e começa a desamarrá-lo, retirando a cordinha lentamente, enquanto sua boca desce para o pescoço da garota, lhe dando leves mordidas. Gabrielle ofegava e gemia. Ao sentir que seu colo fora desnudo, ela leva suas mãos à cabeça da guerreira e aperta seus cabelos. Xena se move por cima de Gabrielle de modo que possa usar sua mão direita. Gabrielle tenta abrir a roupa de Xena, mas não consegue. Xena então, se afasta um pouco, sem tirar os olhos de Gabrielle e abre sua roupa. Ela desce as alças, deixando seus seios à mostra. Gabrielle leva suas mãos até eles e os aperta, o que deixa Xena mais louca do que já estava. A guerreira se deita sobre Gabrielle e elas voltam a se beijar, agora com mais desejo.
Gabrielle leva suas mãos às costas de Xena e começa a descer sua roupa. Xena ajuda Gabrielle com a mão direita e a retira pelas pernas, ficando apenas de calcinha. Xena deita-se novamente sobre Gabrielle e ao sentirem seus seios se tocarem, ambas dão suspiros desesperadores. Xena leva sua mão ao seio esquerdo de Gabrielle, acariciando toda a sua extensão. Gabrielle tenta alcançar as nádegas de Xena e consegue, apertando-as o máximo que consegue, arrancando um gemido alto da guerreira. Xena desce sua mão pelo estômago de Gabrielle, passa por seu umbigo e chega até sua saia. Xena abre o cinto da saia de Gabrielle e desce sua mão pela cintura da barda, até atingir sua coxa. Xena para de beijar Gabrielle e leva sua boca ao pescoço da garota e desce um pouco mais até chegar ao seu seio. Com beijos, leves mordidas e chupões, Xena sente Gabrielle estremecer por completo e contorcer seu corpo para tornar as carícias ainda mais intensas.
Gabrielle segura os cabelos de Xena enquanto esta lhe morde o pescoço e aperta a coxa de Gabrielle. Xena afasta os joelhos da barda e sobe sua mão pela parte interna da coxa da garota, apertando levemente, até entrar por debaixo da saia e atingir a calcinha de Gabrielle, que estava totalmente encharcada. Gabrielle ergue seu quadril ao sentir a mão de Xena acariciar a parte mais íntima de seu corpo. Xena volta a beijar Gabrielle, que está com a boca seca. Com leves passadas de língua por seus lábios, Xena os umedece novamente, enquanto usa sua mão para retirar a saia de Gabrielle e logo depois sua calcinha. Gabrielle dobra as pernas, permitindo a retirada total da única peça que faltava. Xena leva sua perna para entre as pernas de Gabrielle e começa a pressioná-la contra sua pélvis. Gabrielle não se contém e solta altos gemidos. Xena a beija para abafá-los. Gabrielle corresponde, mas logo retira sua boca da boca de Xena e tenta alcançar seus seios. Gabrielle beija voluptuosamente os seios da guerreira, enquanto ela pressionava ainda mais sua perna contra a barda.
Gabrielle leva suas mãos para as costas de Xena e desce até chegar a sua calcinha. Gabrielle tenta retirá-la, mas não consegue. Xena então, possuída pela excitação, leva sua mão e rasga a própria calcinha. Isso deixa Gabrielle ainda mais excitada e ela aperta as nádegas de Xena contra seu corpo, sentindo ainda mais a perna da guerreira.
Gabrielle encaixa sua perna por entre as pernas de Xena e faz o mesmo movimento, deixando Xena fora de si. Xena substitui sua perna por sua mão, pegando Gabrielle de surpresa. Com seus dedos ela abre caminho por entre os pêlos úmidos de sua amada, atingindo seu botão rosado, que se encontra enrijecido e latejante. Gabrielle sente como se o mundo fosse acabar naquele momento, e suspira de prazer. Xena acaricia Gabrielle calmamente. Gabrielle segue os movimentos da mão de Xena com o quadril, intensificando ainda mais os toques, que foram se tornando mais rápidos. Xena continua suas carícias enquanto beija Gabrielle e deixa apenas seu polegar na área, descendo os demais dedos para a entrada dos sonhos mais secretos da barda. Xena penetra aquela região totalmente entregue a ela lentamente. Gabrielle sente-se ser preenchida e balbucia:
- Eu sou sua, Xena. Agora mais do que nunca.
Xena se excita ainda mais com estas palavras e inicia um movimento de vai e vem dentro de Gabrielle, deixando-a cada vez mais louca. Gabrielle acelera os movimentos de seu quadril, indicando que Xena seja mais voraz no movimento de seus dedos. Xena acelera o vai e vem de seus dedos e com seu polegar faz movimentos circulares. Gabrielle delira e prende suas mãos nas costas de Xena, arranhando-a com suas unhas. Xena perde o controle e penetra Gabrielle ainda mais forte. Sentindo que sua parceira chegaria ao clímax, Xena a beija, prendendo-a. Gabrielle não aguenta a pressão e se solta, gemendo alto. Xena beija seu pescoço e sente a área entre seus dedos contrair-se. Gabrielle sente uma explosão de puro prazer inundando todo o seu corpo e crava suas unhas nas costas de Xena, que grita ferozmente.
Gabrielle amolece seu corpo e Xena a abraça, beijando delicadamente seus lábios, totalmente secos. Gabrielle respirava fundo sem conseguir expressar qualquer outra reação, a não ser a contração de sua perna por entre as pernas de Xena, pressionado-a ainda mais.
- Eu te amo, Xena. – ela diz.
- Eu te amo, Gabrielle. – diz a guerreira sem descolar seus lábios dos lábios da garota e sentindo sua excitação crescer ainda mais ao sentir a pressão da coxa de Gabrielle.
Xena começa a mexer seus quadris. Gabrielle se recupera rapidamente e começa a beijar o pescoço de Xena, descendo por seu pescoço até atingir seus seios. Com uma das mãos, Gabrielle aperta um dos seios de Xena e leva sua outra mão por entre as pernas da guerreira, enquanto retira sua coxa.
Xena dá um leve gemido ao sentir os dedos da barda explorando seu sexo.
Gabrielle sobe pelo colo de Xena com sua boca faminta até chegar ao ouvido da guerreira, e diz:
- Quero te fazer sentir o mesmo que eu.
Xena suspira profundamente e abre mais suas pernas para dar total acesso à Gabrielle, que explora cada centímetro com sua mão pequena, porém hábil.
- Onde aprendeu isso? – pergunta Xena em seu ouvido, em meio a sua respiração ofegante.
- Acabei de aprender. – responde a barda, com um sorriso no rosto. – Estou indo bem?
- Oh, sim! – isso é tudo o que Xena consegue pronunciar.
Percebendo o tesão que corre pelo corpo de sua parceira, principalmente na região onde se encontra sua mão, Gabrielle desce seus dedos até a entrada da gruta em chamas. Ela introduz seus dedos indicador e médio, arrancando um urro trêmulo da boca de Xena. Gabrielle inicia o mesmo movimento feito por sua amada há alguns instantes atrás. Xena se estica em cima de Gabrielle e agarra seus cabelos, que fica com os seios de Xena em seu rosto. Gabrielle abocanha ora um ora outro, enquanto Xena geme sentindo os dedos da garota trabalharem com maestria. Seus movimentos se aceleram e Xena intensifica o ritmo de seus quadris. Um gemido alto e prolongado revela o orgasmo da guerreira, que aperta os dedos de Gabrielle dentro de si. O corpo de Xena desfalece sobre Gabrielle, que beija sua orelha. A guerreira sai de cima de Gabrielle e deita a seu lado com as costas na cama. A barda deita em seu ombro e elas se olham sem nada dizer. Se beijam romanticamente e se ajeitam para descansar.
O silêncio do momento é interrompido pelo som vindo do estômago de Gabrielle.
- Que fome! – pronuncia a barda. – Nunca senti tanta fome.
Elas riem e Xena diz:
- Talvez fosse melhor irmos comer algo.
- Xena?
- Sim?
Gabrielle levanta sua cabeça e olha nos olhos de Xena, com ar preocupado.
- O que vai ser agora? Digo, como vai ser a partir de agora?
Xena passa a mão por seu rosto e responde:
- Nada muda... a não ser pelo fato de que agora somos também amantes.
Gabrielle sorri e morde os lábios, fazendo com que Xena ficasse excitada novamente com aquela visão.
Percebendo a reação no corpo da guerreira, Gabrielle se aproxima e a beija.
- Acho que não quero sair daqui agora. – ela disse.
- Nem eu. – completa Xena.
O beijo se intensifica e Xena toma um dos seios de Gabrielle com a mão e vira a garota, colocando-se em cima dela.
Xena leva sua boca até a orelha de Gabrielle, lhe provocando gemidos e reações que a guerreira já conhecia bem. Ela lambe e morde a orelha de Gabrielle, e lhe dá leves sopros em seu pescoço. Gabrielle se arrepia ao sentir a brisa fria em contato com seu corpo quente e se agarra em Xena, colocando sua cabeça por cima do ombro da guerreira.
- Xena... suas costas. – disse Gabrielle, ao perceber os vários arranhões provocados por ela minutos atrás.
Xena sussurra em seu ouvido:
- É bom ficar marcada por você.
Gabrielle se excita ainda mais com a revelação e sugere:
- Também quero ficar marcada, mais do que já me sinto.
Sem pensar duas vezes, Xena leva sua boca até o pescoço da garota e começa a chupá-lo sem dó. Gabrielle aperta a cabeça de Xena contra si, soltando um grunhido misturado com a dor e o prazer que sentia com aquela atitude de sua amada. Gabrielle relaxa e Xena afasta sua boca do pescoço da barda, contemplando seu feito.
- Prontinho. – ela diz.
Gabrielle toma o rosto de Xena com as mãos e a beija. Esta passeia pelo corpo de Gabrielle com a mão, levando-a até suas coxas. Gabrielle leva uma de suas mãos até a mão de Xena e a puxa até sua boca, beijando e chupando seus dedos. Xena fica sem ar, admirando a cena em pleno estado de luxúria. Xena toma a mão de Gabrielle e faz o mesmo. Ela chupa os dedos da garota e logo desce sua mão até entre suas pernas. Gabrielle suspira fortemente ao sentir a umidade de seus dedos entrando em contato com a umidade de sua amante. Gabrielle introduz seus dedos de uma só vez dentro de Xena, que urra ferozmente. Por sua vez, Xena leva seus dedos, também molhados, até Gabrielle, que afasta suas coxas, permitindo o acesso. Xena empurra seus dedos para dentro da barda, que empurra seu quadril para baixo, engolindo totalmente os dedos da guerreira. Ambas se contorcem e movimentam seus quadris, cada vez mais rapidamente, mantendo um ritmo de vai e vem com seus dedos, uma dentro da outra, sentindo-se como uma só. Seus corpos contraem-se, levando-as ao mesmo tempo a um momento de grande prazer.
Xena retira seus dedos de dentro de sua amada, o que faz Gabrielle gemer quase sem ar. Logo depois, Xena leva a sua mão até a mão de Gabrielle, puxando-a para fora de si. Xena beija Gabrielle e desce sua boca pelo pescoço da garota, atingindo seus seios. Xena se alterna entre ambos os mamilos rígidos de sua parceira e desce sua boca pelo estômago de Gabrielle. Esta está em transe, apenas sentindo a boca de sua amada lhe acariciando o corpo. Xena avança e chega até o ventre de Gabrielle, que tenta imaginar o que vem dali pra frente. Xena se coloca por entre as pernas da barda e afasta suas coxas o máximo que consegue. Gabrielle se vê totalmente entregue, excitada por saber que estava sendo admirada por completo por aqueles olhos azuis que ela tanto amava. Xena usa suas mãos para abrir Gabrielle ainda mais e lambe suas virilhas, arrancando gemidos altos de sua parceira. Gabrielle sente como se o mundo estivesse limitado a apenas aquele momento e aguarda ansiosamente pelo que imagina estar por vir. Xena mergulha sua boca naquela gruta quente e totalmente entregue ao seu deleite. Gabrielle morde os lábios, depois seu antebraço, tentando contrair seus gemidos. Xena endurece sua língua e a introduz em Gabrielle, que morde mais forte seu braço, sentindo dor e prazer. Xena inicia movimentos de vai e vem com sua língua na entrada de Gabrielle. Percebendo a excitação da barda, Xena começa a circular toda a área até atingir o clitóris rijo e latejante de sua parceira. Xena começa a chupá-lo e introduz dois dedos em Gabrielle, que dá um grito abafado. Xena mantém seus dedos dentro de sua amada e os arqueia, atingindo o ponto G de Gabrielle. Com a outra mão, Xena segura um dos seios dela.
O movimento de sua boca e dedos se intensifica, enquanto Gabrielle contorce todo o corpo, em especial os quadris. Ao perceber o prazer que ela está proporcionando, Xena toma uma atitude mais selvagem e torna seus movimentos ainda mais fortes. Gabrielle leva suas mãos à cabeça de Xena e a pressiona contra si. Xena apenas consegue sentir seus dedos sendo apertados diante da explosão de Gabrielle. Ela não para e Gabrielle grita em desespero, atingindo orgasmos múltiplos.
Vendo sua parceira exausta, Xena para e sobe até Gabrielle, lhe dando um beijo no pescoço. A garota a abraça, em completo transe, respirando com dificuldade.
- Você está bem? – pergunta Xena, preocupada.
Gabrielle apenas murmura, afirmando que sim.
Xena se deita no colo de Gabrielle e fica ali admirando a região dos seios e abdômen dela, sem mais nada dizer.
Gabrielle adormece devido ao cansaço e Xena se move, colocando-se embaixo de Gabrielle, deixando a barda em seu braço. Inconscientemente, Gabrielle a abraça. Xena logo adormece também.
O dia amanhece e as amazonas iniciam suas atividades. O barulho acorda Xena, que tem Gabrielle dormindo em seus braços. Ela admira por um tempo o rosto da barda, recordando cada momento da noite anterior. Ela sorri e se afasta com cuidado de sua amada para não acordá-la. Xena se veste e sai da cabana, avistando Ephiny, que está se dirigindo até os cavalos. Xena caminha de encontro a ela, que percebe a aproximação da guerreira. Percebendo no rosto de Xena a satisfação que o cobria, Ephiny diz, com um sorriso nos lábios:
- Bom dia, Xena. Dormiu bem?
Xena não consegue se conter e dá um largo sorriso:
- Lindo dia, não?
Ephiny olha com alegria para a cabana, dizendo:
- Espero que não tenha deixado nossa rainha debilitada.
Xena ergue a sobrancelha e diz, timidamente:
- Só um pouquinho.
Ephiny sorri.
- Eu sabia que daria tudo certo.
Xena, um tanto desconfortável pela conversa que abordava sua intimidade, lançou uma pergunta que a fez se arrepender depois.
- E você, Ephiny, dormiu bem?
- Bem que eu tentei, mas os gritos da cabana ao lado não me deram muito sossego. – Ephiny sorri – Mas eu entendo. Depois de tanto tempo se retraindo, era o mínimo que poderia acontecer.
Xena enrubesce e abaixa a cabeça.
- Vocês devem estar com fome. Mandei preparar um café da manhã digno dos deuses pra vocês. – diz Ephiny, tentando desconversar, percebendo que estava sendo inconveniente. – Está logo ali. – ela aponta para uma mesa que está sob uma sombra. - Pegue a bandeja e leve até a SUA rainha. – Ephiny sorri e sai.
Xena se recompõe e vai até a mesa. Ela pega as frutas mais bonitas e coloca na bandeja. De volta à cabana, Xena encontra Gabrielle acordada, porém ainda deitada, enrolada nas mantas.
- Bom dia. – disse Xena.
- Bom dia. – respondeu a barda preguiçosamente. – Não foi um sonho não, né?
Xena larga a bandeja aos pés da cama e se aproxima de Gabrielle, dando-lhe um beijo na boca.
- Isso responde sua pergunta?
Gabrielle segura o rosto de Xena, esboça um sorriso e constata:
- Sou a pessoa mais feliz do mundo.
- Não. Somos as duas pessoas mais felizes do mundo. – corrigiu Xena.
Gabrielle sorri, franzindo seu nariz, e olha para os pés da cama.
- Isso é pra mim?
- Sim. Um café da manhã, digno de uma rainha amazona. Digno da MINHA rainha.
Gabrielle sorri novamente, se senta na cama com a manta lhe cobrindo.
- Estou morrendo de fome!
- Era de se esperar. – sorri Xena.
Gabrielle fica sem graça. Xena toma seu queixo e a beija novamente.
- Acho que eu poderia viver só de amor. – sussurra a barda dentro da boca de Xena.
A guerreira a beija mais intensamente e leva sua mão até a manta, puxando-a para baixo. Gabrielle suspira ao sentir a mão de sua amada lhe tocar os seios. Xena percebe a excitação da garota e retira sua mão, se afastando.
- Isso não se faz. – diz Gabrielle.
- Vamos comer. – ordena Xena, com um sorriso maroto nos lábios.
Algum tempo depois, elas saem da cabana com cara de bobo alegre. Ephiny percebe e sorri, mas não deixa de fazer suas atividades. Xena se dirige até Argo e Gabrielle caminha ao encontro de Ephiny.
- Você tinha razão, Ephiny. – diz Gabrielle, aliviada. – Xena me ama. Nunca me senti tão completa.
- Estou tão feliz por vocês. – diz Ephiny, olhando para Gabrielle – Pretendem ficar mais um tempo?
- Não. Xena não aguenta ficar presa. Estamos de partida.
- Entendo. – concordou Ephiny, percebendo a mordida no braço de Gabrielle – Uau!
Gabrielle sorri timidamente e desconversa:
- Obrigada por tudo, minha amiga, minha irmã. Jamais esquecerei o que você fez por nós. – diz Gabrielle, abraçando Ephiny.
Xena se aproxima com Argo, já pronta para seguir viagem.
- Ephiny... obrigada! – diz a guerreira.
Ephiny sai do abraço de Gabrielle e abraça Xena.
- Graças a vocês, nossa tribo agora poderá viver em paz.
- Fico feliz por isso. – diz Xena, saindo do abraço e voltando seus olhos para Gabrielle – Vamos?
Gabrielle sorri e pega a mão de Xena. Elas seguem caminhando, acompanhadas por Argo. Ambas se viram e lançam sorrisos para Ephiny, que acena.
Xena e Gabrielle caminham por algumas horas e se encontram exaustas. Xena sobe em Argo e estende seu braço para que Gabrielle suba. Xena a coloca a sua frente, afasta seus cabelos e lhe beija o pescoço, dizendo:
- Nossa! Isso vai demorar pra sair. – referindo-se ao enorme chupão que ela deixou no pescoço da garota.
- Quando sair, você faz de novo... aqui e em outros lugares, se quiser... - sorri Gabrielle, que se arqueia para trás, como uma gata, para sentir o corpo da guerreira junto ao seu. Virando sua cabeça, ela encontra o rosto de Xena e se beijam apaixonadamente. Depois, Xena pega um odre com água e o entrega para Gabrielle, que bebe um pouco. Xena também bebe um pouco de água e pressiona levemente o abdômen de Argo com as pernas e elas saem galopando devagar até encontrarem um lugar apropriado para descansarem.
Chegando a beira de um lago, Xena desmonta e ajuda Gabrielle a desmontar. A barda suspira ao sentir aos mãos da guerreira em sua cintura. Ao tocar seus pés no chão, ela recebe um abraço da guerreira.
- Obrigada, Gabrielle.
- Pelo que? – quis saber a barda.
- Por estar sempre ao meu lado. Por me amar. Por me fazer feliz.
Esboçando um leve sorriso, Gabrielle aperta mais o corpo de Xena contra si e diz:
- Estamos quites.
Elas se soltam do abraço e Xena leva Argo para beber água. Gabrielle sugere:
- Que tal um banho?
Xena lhe lança um olhar enigmático e assente, começando a tirar a roupa. Gabrielle fica sem ar ao ver aquele corpo perfeito e nu em sua frente. Xena sorri maliciosamente e se atira na água.
- Você não vem?
Gabrielle tenta se recompor e tira suas roupas. Xena está na água observando, admirando aquela visão, que para ela, era como ver os próprios Campos Elíseos. Gabrielle percebe o olhar de Xena e enrubesce. Ela logo se atira na água. Gabrielle nada até Xena e lhe dá um beijo, sentindo seus corpos molhados dentro da lagoa. Gabrielle laça Xena com as pernas e o beijo se intensifica. Xena estremece ao sentir a pélvis de Gabrielle em seu ventre. Xena se desenlaça de Gabrielle e nada para longe.
- Vem me pegar! – ela sorri – Se conseguir.
Gabrielle morde os lábios e segue na direção de Xena, louca para sentir mais o toque de seu corpo. Xena atravessa a lagoa e sai de dentro dela, sentando-se numa pedra, esticando suas pernas e apoiando-se nas mãos. Gabrielle chega alguns segundos depois e senta ao seu lado.
- Quer me matar? – pergunta a barda, ofegante.
Xena dá um meio sorriso. Gabrielle se aproxima mais e belisca a coxa de Xena.
- Ai! – grita a guerreira.
Gabrielle sorri, mas muda sua expressão quando percebe que o corpo de Xena está todo arrepiado devido a água fria, principalmente seus mamilos, e abre a boca parcialmente. Xena também olha para Gabrielle e vê a mesma reação no corpo da garota. Seus olhos encontram-se e elas se aproximam e se beijam. Gabrielle lança seu corpo por cima de Xena, que deita totalmente na pedra. Suas mãos exploram seus corpos. Os toques se acentuam e elas entram num estado de plena excitação. Xena tenta levar sua mão até o meio das pernas de Gabrielle, mas a tem impedida pela barda, que se aproxima de seu ouvido e sussurra:
- Não, Xena.
- Por quê? – pergunta a guerreira, suavemente.
- Da última vez você fez algo comigo e agora eu quero fazer o mesmo com você.
Ao ouvir estas palavras, Xena estremece. Ela só consegue balbuciar:
- Eu te amo.
- Eu também te amo. – diz Gabrielle – Por isso quero que você sinta o que eu senti esta noite.
Gabrielle toma os braços de Xena e os ergue para cima, deixando sua parceira esticada.
- Quer me dominar, é? – Xena sussurra. – Vá em frente.
Gabrielle beija sua orelha, seu pescoço, leva suas mãos aos seios da guerreira e os aperta, fazendo Xena gemer. A barda desce sua boca até eles e mordisca seus mamilos. Xena contrai seu corpo. Gabrielle leva suas mãos à cintura de Xena e vai descendo a boca pelo estômago de sua amada, beijando e lambendo, até chegar a seu ventre.
Gabrielle mergulha parcialmente na lagoa, tendo seu torso do lado de fora. Xena desliza na pedra e fica com as pernas penduradas. Gabrielle toma suas pernas e as apoia em seus ombros, obtendo assim uma visão privilegiada. Xena geme de prazer, esperando pelo que sua parceira pretende. Gabrielle se encanta com a visão que tem. Aqueles pêlos negros e molhados a excitaram ainda mais e ela levou suas mãos para descobrir o que se escondia por debaixo deles. Xena suspira e Gabrielle se atreve a explorar ainda mais aquela região molhada e quente. Gabrielle passa o polegar por sobre o clitóris de sua parceira, que cresce latejante.
- Oh, Gabrielle... – Xena suspira.
Gabrielle aproxima sua boca e morde a parte interna da coxa esquerda de Xena, que se contrai de prazer. A garota continua mordendo a coxa de Xena, enquanto suas mãos exploram seu sexo. Gabrielle abre ainda mais aquela fenda e aproxima sua boca, passando sua língua por toda a extensão. Xena grita e levanta a cabeça, podendo ver os olhos de Gabrielle, que a admiravam. Xena se excita ainda mais ao se dar conta que o amor de sua vida a estava possuindo e relaxa, deitando-se novamente, em meio a emoção e tesão que sentia.
Gabrielle avança em seu contato com a vulva de sua amada e abocanha seu clitóris como se o estivesse beijando. Xena puxa os ombros de Gabrielle com os pés contra si. A barda leva uma de suas mãos até a entrada quente de sua parceira e introduz dois dedos, sentindo toda a chama que emanava do corpo de seu amor. Xena ergue o quadril, permitindo uma maior penetração. Gabrielle coloca e tira seus dedos de forma doce, até que ouve sua amada sussurrar:
- Mais forte...
Gabrielle, então, intensifica seus movimentos e acelera seus dedos e sua língua. A guerreira se contorce inteira e aperta os ombros da barda com os pés. Gabrielle dá o melhor de si, acelerando ainda mais, quando sente seus dedos serem apertados. Sabendo que Xena chegara ao momento aguardado, Gabrielle não para seus movimentos, e empurra seus dedos ainda mais forte dentro de sua parceira. Xena dá gritos desesperados e alcança a outra mão de Gabrielle, apertando-a contra a sua. Gabrielle sente sua mão estalar com o aperto feroz de Xena e sua cabeça é pressionada pelas coxas da guerreira, enquanto esta atinge o clímax. Uma emoção indescritível toma conta de ambas. O momento se desfaz quando Xena enfraquece seu corpo, mas sem soltar da mão de Gabrielle. Xena puxa Gabrielle de volta a superfície e ela se deita em cima da guerreira, beijando-lhe levemente os lábios.
- Eu te amo, Xena. – ela diz – Mais do que tudo, mais do que a mim mesma. Poder ter seu prazer e seu amor só para mim é algo inexplicável. É lindo, completo, único.
- Eu digo o mesmo a você. Sempre sonhei com isso... ter você em meus braços, como se fossemos um único ser. – diz Xena, apertando ainda mais o corpo da barda contra o seu.
- Xena?
- Sim?
- O que faremos com seus pretendentes? – perguntou Gabrielle, preocupada com o assédio que Xena sempre sofria pelos lugares que passavam.
- Não se preocupe com isso. Eu dou um jeito neles. – respondeu Xena, completando – E pode deixar que também darei um jeito nos seus.
Gabrielle sorri.
- Xena?
- Hum?
- Quando eu me casei... – Gabrielle pausa por um momento – Quando eu me casei, você já gostava de mim?
Xena respira fundo se lembrando daquele momento e responde:
- Até o dia em que Pérdicas te pediu em casamento, eu não tinha certeza sobre os meus sentimentos. – ela suspira – Infelizmente, só fui me dar conta depois.
Sentindo certa tristeza no tom da voz de Xena, Gabrielle revela:
- Pérdicas era um bom homem, uma pessoa maravilhosa, mas eu jamais o amei. – ela suspira – Espero que ele não me odeie por isso, mas... eu me sinto até mal em dizer... mas eu só me casei com ele para tirá-lo daquela vida que o estava matando aos poucos. – ela abraça Xena ainda mais forte.
- E se não fosse por você, ele poderia ter tirado a própria vida. – Xena completa.
- É... – concorda Gabrielle, recordando - E aí aparece a Callisto e faz isso. Por essa razão foi que eu me revoltei.
- Eu sei... eu entendo... – diz Xena.
- Mas Xena... – continua a barda – Eu não consegui sentir nada com Pérdicas... quer dizer... nada parecido com o que eu senti com você... mesmo que eu tenha pensado em você durante todo o tempo.
Xena ergue a cabeça e olha para Gabrielle, surpresa:
- Você pensou em mim?
- Sim... Eu não conseguiria de outra forma.
Xena beija a testa de Gabrielle.
- Sabe... eu não deveria te dizer isso, mas na verdade, querendo ou não, Callisto nos fez um favor. – diz a guerreira, olhando para o céu – Me sinto um monstro ao dizer isso, mas...
Gabrielle leva seus dedos à boca de Xena, calando-a e diz:
- Xena... Eu não sei o que aconteceria se Pérdicas não tivesse morrido, mas eu tentaria me acostumar com a vida de casada, mesmo sabendo que seria um grande sacrifício pra mim. Eu era a única pessoa que poderia ajudá-lo.
Xena suspira.
- Hoje eu entendo que, se ele morreu, é porque tinha que ser assim. – completa Gabrielle.
Xena levanta e fica sentada na pedra, enlaçando seus joelhos. Gabrielle apoia o cotovelo e segura sua cabeça com a mão, olhando para as costas de Xena.
- Quando eu penso naquela noite... – Xena torce a cabeça para o lado, fechando os olhos - Foi a pior noite da minha vida. Saber que você se entregava para outra pessoa... que ele estava realizando o que eu sonhava fazer... tocando em você, amando você...
Gabrielle se levanta e apoia suas mãos nos ombros de Xena.
- Xena, pare! – Gabrielle alcança o rosto de Xena e o volta para si, olhando-a nos olhos – Eu não quero que você fique pensando nisso.
- Eu fico péssima por ter sentido ciúmes dele, mas não posso negar. Esmurrei muitas pedras e árvores naquela noite e...
Gabrielle aproxima seu rosto e beija Xena delicadamente nos lábios, calando-a, enquanto lágrimas brotam em seus olhos.
Xena passa suas mãos no rosto de Gabrielle para secar suas lágrimas e a abraça.
- Me desculpe.
Gabrielle se separa do abraço e diz, olhando para Xena:
- Xena... quando eu me casei, a coisa que eu mais queria, lá no fundo, era que você me dissesse para não fazer aquilo. Eu teria desistido na mesma hora.
- Eu fui uma idiota, não é? – conclui Xena.
- Vamos esquecer o passado. Este não pode ser mudado. Agora o que importa é o que viveremos daqui pra frente.
Xena prende o rosto de Gabrielle entre as mãos e lhe dá um beijo apaixonado. O beijo se desfaz e Xena revela:
- Eu me sentia mal por estar desejando uma menina... tão jovem, tão inocente. Por isso me retraí tanto.
- Não percebeu que eu cresci? – Gabrielle diz, se insinuando – Não sou mais uma garotinha há muito tempo.
- Eu sei. – concorda Xena, admirando o corpo de sua amada – Na verdade, eu percebi isso desde aquele dia que surpreendi você na cama com aquele rapaz, mas ainda assim eu fiquei com medo.
Gabrielle sorri e beija Xena novamente.
***
Após se recomporem e se alimentarem, Xena e Gabrielle seguem montadas em Argo pela estrada. A barda está atrás e abraça forte sua guerreira. Xena guia Argo com uma das mãos e com a outra segura forte uma das mãos de Gabrielle.
O dia se aproxima de seu final e elas encontram um bom lugar para passar a noite no meio da floresta. Com tudo preparado, Xena sai para caçar enquanto Gabrielle toma um pergaminho e se põe a escrever relatando tudo o que acontecera nos últimos dias. Entre uma frase e outra, ela ergue os olhos e sorri, olhando para o céu estrelado. Xena retorna com uma lebre e Gabrielle se põe a prepará-la. Xena afia sua espada enquanto observa os encantos de sua amada, que não percebe os olhares da guerreira.
Gabrielle serve Xena e a beija ternamente. Elas se alimentam e deitam sobre as mantas estendidas. Xena tem Gabrielle deitada em seu ombro. A barda ergue a cabeça e beija Xena no rosto, ao que a guerreira diz, ironicamente:
- Depois de tudo, é só isso o que recebo?
Gabrielle sorri e leva seus lábios até os lábios de Xena, beijando-os ternamente. A guerreira aperta o corpo da barda contra si, expressando todo o seu amor, paixão e desejo. Gabrielle corresponde e o beijo se torna mais voraz.
Elas se amam durante horas. Muito cansadas, se vestem novamente e dormem.
O dia apresenta os primeiros raios de sol e Xena acorda ao ouvir um barulho ao longe por entre os arbustos. Ela se levanta lentamente para não acordar sua amada, que dorme profundamente, certamente exausta.
Xena estende uma manta afastada de Gabrielle e deita, fingindo dormir, quando alguns homens surgem e a atacam. Xena luta contra eles, fazendo uso dos objetos que vê pela frente, inclusive a frigideira delas, inutilizando o utensílio.
Xena vence a luta e a primeira discussão delas como casal se inicia, por causa da frigideira.
Mas isso já é outra história...
Fim
por Matheus Roberto
Sem dúvida alguma, uma das melhores fanfics que eu já li.
ResponderExcluirO Texto foi muito bem casado com a situação, com tudo que havia rolado.
Parabéns Math!!!
Oh, Amorim, um elogio desses vindo de você, dono de uma mente tão dinâmica, me deixa ainda mais feliz e disposto a continuar nessa linha de fanfics.
ResponderExcluir:)
Obrigado!
o melhor que ja vi muito legal....ai que lindo....
ResponderExcluirObrigado da.rox! :)
ExcluirNossa, parabens, ficou uma história bem massa! Nossa, a primeira vez das duas, numa cabana das amazonas, e Ephiny sabendo de tudo, hehehehehe
ResponderExcluirMuito obrigado! Fico feliz que tenha gostado da história ^^
ExcluirAbraço!
Adorei sua História Math! vc tá de parabéns.
ResponderExcluirObrigado, Cristiane, de coração!
ExcluirAbraços
xena e gabrielle foram feitas uma para outra seu blog é ótimo
ResponderExcluirObrigado, Amy Lee ^.^
Excluireu amo xena e gabrielle e parabéns pelo blog um abraço fique com deus
ResponderExcluirmuito boa essa fic amei....
ResponderExcluirObrigado :)
Excluirass: Matheus Roberto
Essa fic é mais que perfeita meu Zeus... é a melhor, eu sonhava em ler uma assim! Eu sempre soube que essas duas se queriam.
ResponderExcluirObrigado, Giovana!! :)
ResponderExcluirFico feliz que você tenha aprovado a ideia da fic ^.^
Abraços.
Matheus.