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Máquina da Verdade - Akemi




Ela consegue ser mais odiada que Callisto, Cesar, Alti e todos os vilões juntos que cruzaram o caminho de Xena e Gabrielle no Universo Xenite. Ainda assim, conseguiu conquistar uma minoria de admiradores, que não a vêem como a culpada pela morte de Xena.
Controvérsias a parte, é fato que Akemi não é anjo nem demônio, apenas uma jovem garota que resolveu vingar a morte de sua família matando seu próprio pai. Cada um julgue a seu modo.

- Bem vinda, Akemi.

Akemi (relaxada) - A luz que vem do céu indica a prosperidade desse dia.

- Ahn? O.o

Akemi - Eu quis dizer que estou feliz por estar aqui. 

- Oh, sim. Que bom! Muitas pessoas votaram para que você estivesse aqui hoje na Máquina da Verdade, entretanto, ninguém enviou perguntas pra você.

Akemi (serenamente) - Quando a chuva grossa e fria cai mansamente no solo e divinamente o granizo se une a ela, machuca a terra...

- Er... você poderia falar claramente, por favor?

Akemi (pacientemente) - Eu disse que as pessoas estão magoadas pelo que houve com Xena e me odeiam por isso.

- Verdade. Confesso que eu mesmo não vou com a sua cara.

Akemi - Você é como o solo, que se sente machucado por uma chuva de granizos.

- Entendi. Eu e mais da metade dos xenites.

Akemi - Eu sei. 

- Podemos começar? Tenho umas perguntas pra você.

Akemi - O fim depende do começo e...

- Não, não, não, sem essas palavras difíceis, pode ser?

Akemi - Está certo. Pode começar.

- Então, Akemi, nos diga: para matar Yodoshi era preciso que um outro fantasma fizesse isso. Então, por que você mesma não tentou matá-lo e fez aquele pobre rapaz correr o mundo em busca de Xena para fazer o serviço, já que você é uma fantasma?

Akemi - Porque Xena como fantasma, assim como mortal, é muito mais poderosa que qualquer outra pessoa.


- A máquina não reconheceu sua resposta como verdadeira. Não seria por que você queria vê-la novamente e se aproveitou da situação para atraí-la? Seu pai já estava morto há anos e você nunca se preocupou em destruí-lo.

Akemi (engolindo em seco) - Era preciso obter a katana sagrada para conseguir matar Yodoshi. Eu, enquanto um fantasma projetado por ele, prisioneira dele, não tinha como fazer isso.


- Você está nervosa, Akemi? 

Akemi - Um pouco. Você está duvidando de minha palavra. Xena, como estrangeira, não tornou-se prisioneira de Yodoshi ao morrer e é por isso que somente ela poderia enfrentá-lo e matá-lo.


- Tudo bem, isso faz sentido. Mas, por que você omitiu o fato de que Xena deveria se manter morta, fazendo Gabrielle perder tempo resgatando o corpo dela e tudo mais?

Akemi - Fiz isso para proteger Gabrielle. Se ela soubesse que não seria possível trazer Xena de volta à vida, ela poderia ter dificultado as coisas. Foi melhor assim.


- Só se foi pra você! E, aliás, a máquina não viu sua resposta como verdadeira.

Akemi - Na maioria das vezes, a criatura segue os passos de seu criador.

- Do que você está falando?

Akemi - Da máquina. Ela é de vocês, portanto, é tão xenite quanto vocês.

- E você sempre muito esperta, não é? (tomando ar) Não quero discutir com você. Vamos para as próximas perguntas.

- Não vou perguntar a razão que te levou a amar Xena, afinal, isso é possível para qualquer um, pois Xena é magnificamente linda e atraente. Mas quero saber: aconteceu alguma coisa entre vocês? Teve alguma relação carnal? Foram pra cama ou algo assim?

Akemi (fechando os olhos) - O toque da brisa na pele deixa a sensação de eterno frescor...

¬¬ Akemi, desculpe, mas nem a máquina consegue entender essas frases doidas que você fala.

Akemi (demonstrando uma ponta de intolerância) - Vocês precisam conhecer o kami.

- Não quero saber de kami, quero uma resposta clara.

Akemi (levemente irritadiça) - Certo. Eu disse que sim, houve.


- Agora sim estamos falando português. Agora diga, se você amava Xena, por que a usou? Sendo mais claro, você aprendeu as coisas com ela com a única intenção de matar seu pai, não foi?

Akemi - Também. Se eu dissesse a verdade à ela, Xena não aceitaria me matar depois. Eu não poderia deixá-la sequer desconfiar de minhas intenções.


- E por que tinha que ser ela pra matar você? Você não acha que a mentira foi o suficiente?

Akemi - Eu quis que ela me matasse justamente porque eu a amava. Não há maior honra que ser morta, já que era preciso, pela pessoa que você ama empunhando a katana.



- Que sinistro esse seu pensamento, hein? Não teria sido melhor você ter matado seu pai e permanecido viva ao lado de Xena?

Akemi - Não conheço sua cultura, mas em minha terra é preciso honrar nossos ancestrais, nossa família. Querendo ou não, matei meu próprio pai.



- Isso é verdade. Mais uma pergunta: após Xena ter morrido e você ter sua alma libertada, você procurou Xena? Vocês se reencontraram no mundo dos mortos ou algo assim?

Akemi (um tanto triste) - Infelizmente, não. A alma de Xena permaneceu acompanhando Gabrielle por todos os lugares.


- Que ótimo! (sorriso debochado)

Akemi (um tanto mais irritada)- Eu sei que Gabrielle é a alma gêmea de Xena, mas isso não me impede de amá-la.

- Concordo, está certa. Eu não tenho mais perguntas pra você. Te agradeço por ter vindo.

Akemi (acalmando-se) - Obrigada também. Espero que minhas palavras tenham atingido os corações feridos que me condenam sem razão.

- Aí já é com eles. Bem, pessoal, essa foi a Máquina da Verdade com Akemi. Votem na enquete para escolher nossa próxima vítima! Até terça-feira que vem!



por Matheus Pitbull



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