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Máquina da Verdade - Athena




Athena - Pronto, a máquina está consertada. 

- Puxa, muito obrigado, Athena! Bem, gente, eis que está aqui hoje ela, a deusa da estratégia e sabedoria, Athena. Como lembramos bem, Esperança, nossa convidada da última vez, num ato de pirraça, quebrou a máquina da verdade. 
Athena se predispôs a consertá-la tão logo pudesse comparecer aqui. Esperamos dias por perguntas, mas nenhum xenite tem curiosidade em saber nada sobre ela. 

Athena - Na verdade, não é falta de curiosidade, e sim medo.

- Medo de você?

Athena - Não, não de mim exatamente, mas o fato de eu ser a deusa da sabedoria faz com que os mortais sintam-se receosos em dirigir-se a mim. 

- Acho que entendo... O que você pensa sobre a atitude de Esperança em ter descontado seu descontentamento na máquina da verdade?

Athena - Esperança é uma garotinha mimada que pensa que é deusa. O lado mortal que ela carrega não a deixa agir como uma verdadeira deusa deve agir.

- Verdade. Bom, podemos começar com as perguntas, agora com a máquina da verdade ativada?

Athena (serenamente) - Claro. É para isso que estou aqui, não?

- Er... Pois é. Como ninguém enviou perguntas...

Athena (interrompendo educadamente) - Você mesmo as fará. Conheço sua estratégia.

- Hehe, então, vamos começar:

- Athena, a pergunta que não quer calar: sabemos que Ilainus era o seu braço direito e você a amava muito, mas que tipo de amor era esse?

Athena - Eu sabia que isso seria citado. Ilainus foi aquela que mais se dedicou à mim, com respeito e adoração. Não havia como não amá-la.


- O que queremos saber é: vocês tinham uma relação carnal? Ares citou Ilainus como sua namorada na batalha em Amphipolis e você não negou.

Athena - Bem, pergunte à um peixe se ele vive fora d'água.


- Embora a máquina não tenha reconhecido sua resposta, nós já entendemos.

- Falando na batalha de Amphipolis, diga-nos: você estava mesmo disposta a exterminar todo aquele povo em prol de si mesma? 

Athena - O povo de Amphipolis virou as costas para mim no momento em que mais precisei deles. Eu sempre fiz de tudo para atender a seus pedidos, permitindo-lhes vida digna e próspera. E o que eles fizeram? Preferiram uma mortal, cujo passado implica a morte de tantos Amphipolitanos. Eu poderia lhes dar muito mais, bastando apenas que me entregassem a criança. Nunca exigi sacrifícios e oferendas por parte de meus seguidores e sempre agi em prol das pessoas que me tinham adoração simplesmente por eu ser uma deusa complacente. Então, no momento em que precisei pedir algo, eles resolveram me afrontar e me negar um pedido. Confesso que foi com muito pesar que tomei aquela decisão, mas era preciso fazer de tudo para manter o Olimpo e seus deuses em segurança.


- Os fins justificam os meios?

Athena - Nem sempre, porém, na condição de deusa e no comando do Olimpo, me vi numa situação onde eu teria que escolher entre uma criança e toda a humanidade. 


- Mas você pensava no bem da humanidade ou somente nos poderes que não gostaria de perder?

Athena - Em tudo. Eu não sabia se o nascimento de Eva privaria os deuses de seus poderes ou se nos mataria. Por questões de sobrevivência, tive que tomar tais atitudes. E também ninguém tinha nenhuma garantia de que o Deus Único anunciado por Eli e, conseqüentemente, por Eva, seria um deus tão bom quanto nós do Olimpo sempre fomos.


- Tem certeza de que os deuses do Olimpo sempre foram bons para a humanidade?

Athena - Nós não somos culpados se a humanidade resolveu se corromper. Assim como o Deus Único de Eli, nós também sempre demos o livre arbítrio aos mortais. Quando as pessoas recorrem à nós, fazemos o que é possível para atendê-las, mas, quando não recorrem, cabe à elas mesmas enfrentarem as conseqüências de seus atos. 


- Nisso você tem razão. Tudo o que você disse até agora me leva à outra questão:

- Por 25 anos, após a suposta morte de Eva, juntamente com Xena e Gabrielle, os deuses do Olimpo não sofreram nenhum dano. Então, por qual razão vocês tentaram novamente matar Eva? Se em 25 anos, vocês não perderam seus poderes e nem o Olimpo foi extinguido, por que era preciso que ela morresse?

Athena - Soubemos que ela passou 25 anos sem saber sua procedência e nem a razão pela qual nasceu, ou seja, nós não estávamos sendo ameaçados. Quando Eva teve consciência do caminho que deveria seguir, anunciando o Deus Único de Eli, os deuses do Olimpo novamente correram o risco de serem exterminados.


- Athena, jamais passou por sua cabeça que, se o Deus Único quisesse realmente exterminá-los, ele poderia fazer isso mesmo sem Eva?

Athena - Eu sei disso. O que quero dizer é que, se a humanidade começasse a adorar somente a este deus, nós seríamos esquecidos e perderíamos a nossa autoridade.


- Então a verdade é que o seu maior medo era perder a autoridade perante a humanidade?

Athena (titubeando) - ... Sim. Um deus não lembrado é um deus inexistente, inútil e sem poderes.


- Você está querendo dizer que as coisas só existem quando acreditamos nelas?

Athena - Não, não exatamente. O que estou dizendo é que as coisas só se manifestam quando se acredita nelas. Embora não pareça, os deuses também possuem sentimentos, onde um dos maiores deles é o abandono. Se os mortais não nos veneram, não acreditam em nós, não há motivo para fazer algo. É como eu disse em outra resposta: se os mortais não nos procuram, nós não temos motivação para olhar por eles.


Athena - Certo, confesso que os deuses também são vaidosos. Nós gostamos muito quando alguém clama por nós. E perder isso seria pior do que perdermos a vida. Por esta razão, Eva precisava morrer.


- Athena, você realmente é possuidora de grande sabedoria. E, apesar de ter feito o que fez no passado, desejando a morte da anunciadora do Deus Único de Eli, devo dizer que a máquina da verdade com a sua presença foi uma das mais agradáveis. Agradeço em nome de todos os leitores por tê-la aqui hoje.

Athena - Fico igualmente grata por terem votado para que eu estivesse aqui.




- É isso, pessoal! Esta foi a Máquina da Verdade com Athena, a deusa da sabedoria e estratégia. Agora, temos uma nova enquete. Vote! Participe! 
Até a próxima!



por Matheus Pitbull



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