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Nas Ondas do Espírito - Capítulo 3








NOTICIÁRIO DA MANHÃ

"No México, jovens foram encontrados mortos com queimaduras de terceiro grau por todo o corpo. Ainda é um mistério o que causou isto. O único sobrevivente, chamado Pablo, se encontra no hospital e está absurdamente abalado, proferindo frases incompreensíveis pelos médicos. Vejamos agora no vídeo gravado  mais cedo:

- Ela está aqui!... Vai nos pegar... Todos nós!... "


- Alti! - sussurrou a Princesa Guerreira, em frente a TV, na sala do hotel em que ela e Gabrielle pernoitaram.

- Xena, precisamos correr para o México agora! - insistiu Gabrielle.

Após coçar o queixo pensativa, Xena conclui:

- Com certeza ela não está mais lá. Mas nós precisamos ver esse garoto e saber o que ele sabe.

- Eu posso ir vê-lo e você continua procurando Alti em outros lugares. - sugeriu Gabrielle.

- De jeito nenhum! - negou Xena - E se esse for o verdadeiro plano da Alti? Fazer com que você se separe de mim pra ela poder te abordar desprevenida...

- Ah, dá um tempo, Xena! - indignou-se Gabrielle - Também pode ser o contrário, sabia? Alti pode querer me ver longe de você pra poder te atacar sozinha!

Torcendo os lábios, Xena concorda.

- Você está certa, Gabby. Às vezes eu me esqueço que você sabe muito bem se defender sozinha. 

- Pois é melhor a gente ficar junto, então! Vamos ao México, vemos o garoto e seguimos as pistas! - estipulou Gabrielle.

Com ar surpreso, Xena exclama:

- Você me surpreende a cada dia. Vamos embora! Precisamos chegar o quanto antes no Panamá.

- Panamá? - quis saber Gabrielle.

- É um lugar estreito. Chegando lá, o caminho até o México diminui, mas receio que teremos problemas...

- Que problemas?

- Com os federais... Mas isso nós vemos depois. Primeiro o primeiro... 

- Xena, acho que o sol do Brasil não está te fazendo muito bem... - diverte-se Gabrielle, pondo a mão na testa de Xena para medir a febre.

- Do que está falando, Gabrielle? - pergunta uma irritada Xena.

- Por que não vamos de barco? Dãããã!!

- Tem razão, Bibi! É mais rápido e menos estressante! - concorda a Princesa Guerreira.

Levantando-se da mesa em que estavam, elas se dirigem para fora.

- Irei buscar Argo. Faremos uma longa viagem, é melhor eu trocar as ferraduras dela. Até chegarmos ao mar, vai demorar bastante. - explica Xena.

- Mas vai valer a pena. Aqui tem muitas regras, melhor desviarmos delas para não nos atrasarmos ainda mais... - diz Gabrielle, enquanto Xena sai de cena - Esse mundo moderno é muito cheio de frescuras...

- Concordo... - diz uma voz atrás de Gabrielle, que se vira rapidamente.

- Ares? O que você quer aqui, hein? - pergunta Gabrielle surpresa e agressiva.

- Hey, calminha aí, baixinha! Eu quero ajudar! - explica-se o deus da guerra.

- Desde quando você ajuda alguém, Ares?

Respirando fundo, ele anda de um lado a outro:

- Realmente... Eu não tenho o costume de ajudar aos outros, eu ajudo a mim mesmo. O que vocês viram na TV não foi a metade do que Alti já fez. Ela está tirando o meu foco e eu não posso admitir isso! Preciso detê-la! 

Apertando os olhos, Gabrielle conclui:

- Então você não veio nos ajudar e sim pedir a nossa ajuda!

Dando de ombros, Ares diz:

- Interprete como quiser... O que eu não vou admitir é que Alti faça guerra sozinha!

- Acho que entendi. Uma vez que Alti ataca sozinha, ela tira o foco das guerras que você promove!

- Exatamente! Na noite passada mesmo, eu estava pronto para presenciar uma briga e seria uma bela briga, com direito a armas de fogo e tudo mais. Tudo indicava que seria o início de uma guerra perfeita. Eu estava feliz, assistindo de camarote, quando aquela demente aparece e estraga tudo! 

- Mas por que ela se intrometeria numa briga qualquer? - indagou Gabrielle.

- Porque um dos homens tem filhos xenites. Alti está atacando sem dó nem piedade todo e qualquer ser que tenha ligação com xenites. E quando trata-se de verdadeiros xenites, então, ela é ainda pior...

- Pelos deuses! - exclama Gabrielle.

- Pois é! Eu, que sou o deus da guerra, nunca promovi brigas no meio xenite. Todos me adoram! 

- Menos, Ares, menos... 

Ares, divertidamente, debocha:

- É verdade, Gabrielle. Sempre que eu apareço perto de Xena, a audiência sobe... E você sabe que não é só a audiência que sobe... Hahahahaha!!!

Gabrielle irrita-se e parte pra cima de Ares, quando chega Xena e se põe entre eles:

- Posso saber o que está havendo aqui?

- É esse abusado do Ares, num tá vendo?

Xena afasta um e outro empurrando-os calmamente...

- Muito bem, Ares, o que você quer?

Após explicar suas razões para Xena, ela decide:

- Você vai conosco. Ou melhor, você vai nos levar até o México e seguirá as minhas ordens.

- Com todo prazer. - concorda Ares.

- Espere aí... - interrompe Gabrielle - Eu tenho uma dúvida: Ares, você vai se submeter a nos obedecer? Tudo isso é medo da Alti? Medo de enfrentá-la sozinho?

O deus da guerra responde:

- Primeiro, eu não irei obedecer você, e sim a Xena! - ele mostra a língua - Segundo, eu não tenho medo da Alti, mas se o objetivo dela é acabar com o mundo xenite, e nós sabemos que em cada família do mundo há pelo menos 1 xenite, as chances de vocês duas serem esquecidas é enorme. E eu, que também faço parte disso, também serei esquecido se não houverem mais xenites no mundo! 

- E se você for esquecido, a guerra acaba... - conclui Gabrielle.

- Sim, mas não é só isso. Como eu falei antes, Alti está promovendo verdadeiras guerras, só não são entre pessoas normais, e sim entre ela e as pessoas. E isso eu não posso admitir! - explica Ares.

- Alti realmente não é normal. - diz Xena, que continua - Enquanto vocês ficam aqui discutindo, ela aproveita e faz o que bem entende pelo mundo. Vamos logo ver o tal do Pablo! Ares, nos transporte para o México agora!

O deus da guerra aproxima-se de Xena e Gabrielle, se põe entre elas e as enlaça com seus braços. Ele ergue a cabeça, olha para o alto e respira fundo....

- Espere aí, Ares! - interrompe Xena - Eu quero levar a Argo.

Revirando os olhos, em sinal de reprovação, Ares exclama:

- Eu já estava concentrado e você me interrompe por causa de um cavalo imprestável?

Ao ouvir isso, ela pega-o pelo colarinho e aponta o punho na direção de seu rosto:

- Pra começar, ela é uma égua e não um cavalo! E se você chamá-la de imprestável de novo, eu faço você comer o cocô dela, entendeu?

Engolindo em seco, Ares concorda com a cabeça.

- Ótimo. - diz xena, tomando as rédeas de Argo e enrolando-as no braço - Agora sim, vamos lá.

Ares as abraça novamente e repete o pequeno rito. Uma luz intensa os envolve e todos desaparecem...





continua...




por Matheus Pitbull




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