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FanFic - I'll Never Leave You - Capítulo X



por Caroline Pessoa



Capitulo IX




                 Gabrielle estava no estágio do sono quando soldados jogaram um prato com uma gosma branca e água suja para ela. Ela assustou-se e fez uma careta de dor quando tentou levantar-se, a costela fraturada lhe impedia maiores movimentos.
                  - Porcos – sibilou, por que falar lhe custava um esforço muito grande. – Eu preciso me levantar – fez força e logo gemeu de dor. As lágrimas caíram.
                  Em algum lugar daquela floresta Xena tentava não pensar em Gabrielle ferida. Aquilo perturbava sua concentração na ação do plano. Só precisava de tempo para chegar até Roma e era tudo o que ela não tinha. Havia muito tempo que cavalgavam. Seu coração estava cheio de preocupação com suas amigas amazonas. Queria poder ajudar.
                  “Uma ajuda milagrosa”. Pediu seu coração. “Por favor, eu preciso”.
                  Uma luz prateada surgiu metros à frente das guerreiras fazendo-as parar de súbito. Era uma forma que não souberam distinguir. Assustadas, tentaram sacar suas espadas, mas antes que fizessem, a aparição que derramava-se em jorros de prata elevou o braço e elas desapareceram na escuridão.
                  Estavam ali, as três paradas nas imediações do castelo de César. Entreolharam-se assustadas tentando entender o que acabara de acontecer. Xena não acreditava na bondade dos deuses e não orava. Ela acreditava apenas em sua força de vontade e na mudança que poderiam provocar suas ações.
                  Dessa vez alguém captou a mensagem de socorro em seu coração. Seja lá quem for, sentia-se trêmula de gratidão intimamente.
                   - Não vamos perder tempo com indagações. Teremos tempo para isso quando terminarmos aqui – disse Xena. – Vamos.
                   Sorrateiramente as cinco guerreiras esconderam os cavalos e atravessaram o rio que guardava o imperioso castelo. Serpentearam até o muro de proteção. Xena vasculhou as paredes procurando por uma entrada secreta.
                   - Aqui – sussurrou.
                   Entraram furtivamente, estranhando o silêncio. Guiou as amazonas até o palácio, invadindo a fortaleza por outra passagem secreta que levava-as para a cozinha. Xena assumiu o posto dianteiro e avançou em silêncio, passaram pelo saguão, entretanto guardas romanos as surpreenderam. Leah atacou-os, deixando apenas um vivo para lhe darem informações.
                   Xena acertara golpes de pressão no pescoço do guarda.
                   - Você tem menos de trinta segundos para me dizer onde ele deixou Gabrielle – ela disse imperiosa.
                   - N-nas masmorras, ala sul. Há soldados, pegue a chave e...
                   - É o bastante – ela bateu de novo e ele caiu desfalecido no chão.
                   - Muito bem, Leah e Ailla – ela apontou para as duas – vocês vão buscar Gabrielle. Eu irei atrás de César. Diana e Ariana vão se separar naquelas torres lá de fora, vou leva-lo até a arena à frente do castelo.
                    Elas se separaram. Leah e Ailla passaram rapidamente pelos corredores da ala sul, havia uma porta pesada de madeira. Elas abriram com dificuldade. Os soldados que estavam lá dentro ouviram os passos das invasoras e se esconderam apagando as tochas para surpreendê-las no escuro.
                    Leah e Ailla fizeram barulho propositadamente.
                   - Ailla não há ninguém aqui, estamos com sorte... – Leah cutucou-a.
                   - Vamos descer as escadas.
                    Elas bateram os pés pesadamente fazendo barulho. Os soldados se entreolharam sorrindo, achando que as pegariam. As guerreiras fizeram silêncio para se concentrarem no farfalhar das roupas deles. Leah andava apalpando a parede para localizar-se. Ela ouviu um passo mais brusco movimentando-se em sua direção. Parou. Ele também. Ela continuou e o homem sacou a espada denunciando seu posto, ele avançou, mas tudo o que conseguiu perfurar fora a parede. Leah derrubou o homem passando-lhe o pé entre as pernas e transpassou-o com a espada.
                    Ailla foi dominada pelo outro soldado. Eles caíram no chão. Ailla bateu forte com a cabeça ficando quase desmaiada. O homem riu prevendo a vitória sacando uma faca do cinto. Ele teria ganhado aquela luta se Leah não tivesse tropeçado nele e recomeçado a lutar. O soldado cortava o ar, Leah apenas espreitava agachada e quando ele parou de golpear o ar para tentar acha-la, ela cravou-lhe fundo a espada nas costas.
                    - Ailla, Ailla – ela chamou – ande, vamos! Precisamos achar Gabrielle!
                    - Ai, minha cabeça... – a moça levantou com a ajuda de Leah.
                    Elas acharam uma tocha e reascenderam. Iluminaram o caminho chamando por Gabrielle, mas nada. Só havia celas vazias, entretanto ainda havia uma última que elas ainda não olharam. As amazonas caminharam com cautela até a última cela, temendo ainda haver outro soldado. Mas não havia ninguém, senão uma massa imóvel no chão.
                    - Gabrielle! – Leah exclamou aliviada. – Gabrielle, sou eu, Leah!
                    A moça não respondia. Tudo o que ouvia eram sons ao longe, mas não ligava. Não queria voltar, o torpor estava consumindo-a aos poucos. Com um golpe certeiro, Ailla quebrou o cadeado grosso jogando longe as correntes de ferro pesadas.
                    - Gabrielle? Gabrielle? – Leah chamava-a, mas em vão. Gabrielle parecia estar desmaiada na melhor das hipóteses. – Ilumine-a.
                    Ailla colocou a luz em Gabrielle. Leah levou a mão à boca ao ver a amiga no estado deplorável em que estava. Gabrielle estava quase nua e imunda. Tinha longas marcas vermelhas de chicotadas em cada centímetro de seu corpo. Os cortes eram arroxeados na boca, nas maçãs do rosto e em algumas partes dos braços, coxas e pernas. Havia uma longa mancha arroxeada em sua costela, seu braço direito tinha uma leve deformação. Ela fora gravemente torturada por César e seus soldados. O plano era deixa-la quase morta, por que o ato final deixaria para que Xena presenciasse.
                    - Ela ainda está viva? – Ailla perguntou penalizada.
                     Leah aproximou-se da boca de Gabrielle para ver se ainda respirava. Ela movia devagar o peito, sinalizando um fio de esperança.
                    - Vamos sair daqui o mais depressa possível! - Leah sai com Gabrielle nos braços e Ailla lhe dando cobertura. Elas correram ao encontro de Xena para tentarem sair dali e cuidar de Gabrielle o mais rápido possível.
                     No saguão, Xena lutava contra três soldados. Um deles tenta segurá-la por detrás, mas ela encaixa a cintura na cintura do homem e o derruba, cortando o pescoço dele. Os outros dois, desferem socos e golpes de espada, porém Xena atira o chakram no peito de um, e do outro, domina-o e perfura-lhe o estômago.
                    - Magnífico – César entra no saguão sorrindo surpreso pela entrada inesperada de Xena e aplaudindo a guerreira suja de sangue – perguntava-me quando seria o momento de revê-la. Você sempre acha um jeito de me surpreender...
                    Ela encarou-o furiosa.
                    - Ficava me perguntando se você queria – ele descia as escadas majestoso – que eu colocasse sua amiga crucificada bem ali – ele apontou a entrada do saguão – ou se... colocaria a cabeça dela espetada em uma lança. – Ele riu – Mas acho melhor você me dizer...
                    Xena avançou furiosa. Ela correu e saltou pousando poucos centímetros em frente a César. Ela socou-o no rosto com tanta força e rapidez que ele não teve tempo para se defender e acabou tropeçando nas próprias pernas caindo no chão. Ceo sacou a espada para avançar.
                    - Não! – César gritou postando-se de pé – Vá buscar a prisioneira.
                    - Sim senhor! - Ceo obedecera às ordens de César e saiu ao encontro de Gabrielle.
                    Ares, invisível, olhava a luta, sorrindo extasiado.
                    Xena afastara-se de César para observá-lo - não mudara nada na aparência. Mas seus olhos pareciam não ter luz, como se sua alma não estivesse no corpo.
                     - Como foi que voltou à vida? – Ela disse pausadamente.
                    César riu.
                     - Os deuses viram o meu potencial...
                     - Não minta para mim! - Xena gritou. – Ares e Alti estão por trás disso. Eu sei o que pretendem! – Disse ela furiosa – Eu conheço a velha história de matar a minha alma.
                     Ela sentiu um arrepio na espinha, aquilo era um sinal incomum de que Ares estava por perto.
                     - Boa garota – César lambeu o sangue da boca. – Você sabe... Por que é mais divertido fazer você jogar o meu jogo, para depois mata-la vagarosamente – ele levantou uma sobrancelha.
                     Antes que Xena o atacasse novamente, César deu uma cambalhota para trás postando-se de pé em seguida. Sacou sua poderosa espada e desferiu um golpe mortal no ar - mas ela desviou a tempo.
                     Xena estava desarmada. O chakram ficara preso no peito do soldado e a espada no estômago do outro, o que lhe restava era sua destreza com a luta corporal. César atacou-a novamente, mas Xena desviou por fora e segurou o braço que empunhava a arma. Ela torceu quase quebrando o antebraço de César, obrigando-o a soltar a espada.
                     César girou o corpo e acertou uma cotovelada na nuca de Xena. Socou-a repetidas vezes no rosto e no estômago, fazendo-a recuar. César quase pegou a espada, porém Xena corre acertando-lhe um chute no esôfago, outro no lado esquerdo do peito e um último no rosto. O sangue escorria da boca de César e mesmo assim, ele ria debilmente.
                     Xena pegou-o com violência pela toga levantando-o poucos centímetros do chão. Ela o jogou com força degraus abaixo e saltou para cima dele. Contudo, César desvia-se e põe-se de pé. Os dois lutam num violento combate corporal. Xena acertou César com uma sequência de golpes no rosto, nas têmporas, no pescoço finalizando com um poderoso chute na nuca.
                     César cambaleou quase cego. A guerreira olhava-o por cima sem piedade, enquanto Ares assistia maravilhado a luta. Ele sabia que César jamais teria chances contra ela, tudo o que queria era usá-lo para massacrar Gabrielle, despertando assim o lado sombrio e tão temível da poderosa Princesa Guerreira.
                     Ares usou verdades atreladas a mentiras, para jogar com Xena e transformá-la no que ela era antes – uma mulher implacavelmente fria, sem alma, sem coração. Embora ela desconfiasse do que ele dissera, ainda assim era o que mais fazia sentido. Podia ser esperta, mas dessa vez ele conseguira tapeá-la com genialidade. Usou antigas lendas e a principal fraqueza dela: Gabrielle.
                     Ao lado de Gabrielle, Xena conhecera a amizade, o amor e aprendeu a lutar por todos aqueles que precisavam de ajuda. Aprendia a ser mais humana, a se importar com os outros tentando apagar seus erros do passado com trabalhos totalmente feitos por boa vontade. Aprendia a abrir-se para o mundo, numa tentativa de ser melhor.
                     Entretanto, no momento em que a vida de sua amiga estava por um fio, Xena não media esforços para trazê-la de volta, nem que isso significasse a morte de tudo aquilo que construíra de bom aqueles anos todos. Era o sentimentalismo que Ares julgava ser a maior fraqueza de Xena.
                     Dentro dela jorrava um ódio incomum por César. Ele estava quase conseguindo destruir tudo o que ela construíra até ali, mas não permitiria – não sem antes lutar primeiro.
                     Ceo encontra Leah com Gabrielle nos braços e Ailla. Sem pensar, ele saca a espada, mas Ailla defende o primeiro golpe. Ela olha para Leah pedindo para que ela siga, porém Ceo tenta encurralá-las, impedindo a passagem.
                     - Vocês não irão passar daqui – ameaçou.
                     Com Gabrielle nos braços Leah não podia lutar e também não podia deixar que Ailla lutasse sozinha com aquele homem. Ele parecia ser extremamente habilidoso e perigoso. Ailla não daria conta.
                     - Ei grandalhão – Diana disparou uma flecha envenenada – engole essa.
                     A flecha quase acerta Ceo se ele não a tivesse aparado no ar. Era uma técnica que poucas pessoas conseguiam desenvolver com maestria - e ele era uma dessas raras exceções. O homem descomunal virou-se para a moça de cabelos castanhos e correu para ataca-la, porém ela fora mais rápida e fez outro disparo. Ceo jogou-se no chão, e desviou. Por pouco a flecha não acertou em Leah.
                     - Vamos aproveitar – disse Leah.
                     Com Gabrielle nos braços Leah conseguiu sair do corredor. Antes que Ceo levantasse Ailla golpeou a nuca do romano com o cabo da espada derrubando-o. Elas correram enquanto ele ficara desmaiado.
                     - Eu deveria tê-lo matado – disse Ailla.
                     - Não temos tempo – disse Leah.
                     - Não era para você dar cobertura à Xena e ajudar Ariana nas torres? – Perguntou Ailla a Diana.
                     - Nós rendemos os únicos quatro soldados de lá, mas Xena estava demorando e então eu disse a Ariana que desceria para ver o que estava acontecendo quando a vi lutar com César. Aquele gigante estava correndo, então como Xena estava ocupada com aquele porco, segui-o e encontrei vocês. – Ela disse ofegante – Como ela está? – Indicou com a cabeça Gabrielle.
                     - Péssima – Leah parou de correr, por que o peso era muito grande – provavelmente está com uma costela e um braço quebrados... Eles a torturaram. Acho que iam mata-la quando Xena chegasse, senão já teriam feito há muito tempo.
                     - Porcos – cuspiu Ailla.
                     No saguão, Xena provocou César chamando-o para segui-la. Antes, ele pega a espada e prende-a no cinto e sai correndo atrás dela até a arena.
                     Os dois recomeçaram a lutar. César acertou dois chutes no estômago e nos seios da mulher. Entretanto, sem recuar da dor aguda, Xena ataca-o velozmente socando-o na mandíbula, no queixo e no nariz.
                     - Óh, tão poderosa... – ele cospe o sangue – Você deveria ter visto como sua amiga resistia bravamente quando um dos meus homens quebrou o braço dela em uma das minhas visitas... – Xena encarou-o com ódio, sabia que estava apenas testando-a – Você sabia que ela tem uma marca de nascença na virilha?
                      Provocou-a.
                      Xena saltou por detrás dele aplicando-lhe um forte chute entre as escápulas. César caiu de joelhos, mas não demorou até que ela atacou-o de novo com outro chute nas costelas. Mesmo com uma dor poderosa a pressionar-lhe o tronco, ele virou-se e postou-se de pé, sacando a espada letal.
                     - Você não sabe o poder que tenho – ele ameaçou-a.
                     - Então por que você não vem aqui me mostrar? – Ela provocou-o.
                      César desferia os golpes, mas Xena conseguia escapar deles por muito pouco. Estava desarmada e não havia nada que pudesse usar para contra atacar. Ela recuou um passo quando ele atacou-a novamente, porém Xena tropeça em uma pedra e cai. Sem perder tempo, César tenta cortá-la, mas tudo o que consegue é acertar a pedra e torna-la um monte de cinzas.
                      Xena olha aterrorizada.
                     - Hefesto – olha da espada para César – quem lhe deu esta espada?
                     César ri.
                     - Isso não é da sua conta – rebate.
                     - Ares está no meio disso – ela farejou o ar – posso sentir o cheiro dele. Covarde! – Ela grita para o nada.
                     - Ares? Alti? Hefesto? Hades? Eu tenho o poder para destruí-la. O Tártaro me fez ver o quanto eu queria encontra-la e vingar todo o fracasso da minha luta!
                     - Você fracassou por si mesmo – Xena cuspiu – traiu seus companheiros e Bruto.
                     Espumando de raiva César partiu para cima dela sem planejar o que fazia. Xena desviou a centímetros da lâmina mortal e acertou com uma joelhada o peito de César, ele recurvou-se sem ar. Ela aproveitou para tomar-lhe a arma. Xena agarrou o pescoço dele olhando-o imperiosa.
                    - Esse é o seu erro – ela levantou uma sobrancelha. – A sua arrogância faz a sua derrota.
                     Ela soltou-o no chão e ergueu no ar a espada preparando-se para transpassa-lo. Porém César pega um punhado de areia e joga nos olhos dela, cegando-a momentaneamente.
                     Ceo levanta-se atordoado da pancada, mas não espera e sai correndo atrás das amazonas. Ao chegar ao saguão vê as guerreiras encaminhando-se para a arena. Ele toma outro rumo e sai para chamar os soldados que faziam a guarda do castelo. Imediatamente os homens seguem o general.
                    - Ali! – Ailla avista os soldados correndo na direção delas. Sem pensar, saca a espada lutando contra dois.
                    - Xena – Diana grita sacando o chakram que tinha recuperado preso no peito do soldado morto – pega! - Ela joga o chakram que bate no elmo de um soldado ricocheteando e cravando-se na areia.
                     Diana coloca o arco preso no corpo e saca a espada, defendendo-se do ataque de outros dois soldados. Sem chances de proteger Gabrielle, Leah obriga-se a coloca-la perto da parede e pega a espada, preparando-se para ajudar as companheiras – era aquilo ou morreriam as duas.
                     Em cima da torre Ariana vê a movimentação e somente quando as irmãs entram em ação é que ela faz menção de descer. Entretanto, dois romanos encurralam-na obrigando-a a se defender.
                     Xena lutava contra César quase cega. Ele espancava-a sem dó e ria sadicamente do sangue em suas mãos. Acertou socos na boca, nos olhos, no nariz, seios e estômago. Ela recuava com a violência dos golpes.
                     Ceo vira que Leah colocara Gabrielle no chão e a deixara desprotegida. Ele range os dentes de um sorriso e corre para ela como um lobo faminto corre para atacar uma ovelha sem pernas.
                     - Peguei você sua porca – ele olha-a desmaiada. Ceo levanta-a pelo pescoço e sacode Gabrielle várias vezes para que ela acorde.
                     Gabrielle sente um solavanco em seu corpo, como se alguém estivesse sacudindo-a. Sente sede, mas não conseguiria beber água por que havia um nó em sua garganta. Ela abre os olhos e vê o monstro de quase dois metros erguendo-a do chão. Ceo arregala os olhos e coloca-a nos braços.
                     - Xena... – a moça loira balbucia.
                     - Senhor! – Ceo grita para César – Senhor! Eu peguei a prisioneira!
                      César olha para trás e vê o seu general com Gabrielle nos braços. Ele sorri de prazer olhando Xena enfraquecida dos golpes, chuta-a no rosto mais uma vez, apanha a espada e sai correndo.
                      Leah, Diana e Ailla continuam lutando contra os soldados romanos, quase vencendo-os. Ariana quase fora dominada, mas com uma faca que usava no busto cravou no peito de um dos soldados e derrubou-o de uma altura enorme.
                      Ceo obrigou Gabrielle a ficar de pé e César pegou-a pelos cabelos arrastando-a para longe da confusão.
                      Ares materializou-se para ele.
                     - Mate-a e o mundo será seu – ele encorajou a besta assassina.
                      Xena estava de posse do chakram e vê Ares sussurrando no ouvido de César. Viu tudo muito devagar, como se uma força invisível a impedisse de reagir e jogar o chakram na mão de César. Ele empurrou Gabrielle para Ceo, magnificamente brandindo no ar a espada e gargalhando de prazer a sua vingança.
                      Ares sumira. Xena não tinha tempo.
                     - Gabrielle, não! – Ela jogou o chakram com todas as suas forças e fechou os olhos. Se Gabrielle morresse ela também morreria, deixaria se entregar. Quanto as amazonas, sabia que elas poderiam cuidar de si mesmas, poderiam fugir.
                      Aquele era o conforto – morrer. A morte tinha um sabor quente de ferro e sal. 



Quinta-feira, Capítulo 11


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